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APUR PARTICIPA DE REUNIÃO COM A REITORIA DA UFRB PARA DISCUTIR O RETORNO PRESENCIAL

Nesta quinta-feira (14), a diretoria da APUR, representada pelos professores José Arlen Beltrão, Leila Longo e Heleni Ávila, participou de uma reunião com a reitoria da UFRB, convocada na última sexta-feira (8), para discutir a pauta do retorno presencial. Além da APUR, a representação docente no Consuni também participou da reunião.

Dando início à pauta, a reitoria informou que a intenção é não promover alterações no planejamento acadêmico 2021.1, mas convidar as representações para abrir o diálogo sobre o retorno presencial progressivo do calendário acadêmico 2021.2 a partir de abril. A reitoria informou ainda que pretende ampliar a discussão até o final de novembro, para amadurecer a ideia de retomada de atividades presenciais na universidade em maior número.

Segundo a reitoria, essa retomada está considerando 3 elementos: infraestrutura e insumos; condições de trabalho e as normativas relativas a esse processo. A reitoria informou que adquiriu EPIs, como protetores faciais e máscaras, tanto cirúrgicas quanto PFF2, ainda que insuficientes para todo o ano de 2022, mas que tem a intenção de adquirir mais e em número maior; além de totens borrifadores e álcool em gel.

Por sua vez, a diretoria da APUR pontuou que, embora o cenário da pandemia esteja apresentando melhoras, o processo de transmissão continua e é preciso estar atento para a disseminação do vírus e surgimento de novas linhagens. Dessa forma, para além dessas providências, há a necessidade de um ambiente salutar dentro das salas de aula e laboratórios, que pode demandar manutenção estrutural dos espaços, bem como de uma atenção especial ao número e distanciamento entre os estudantes presentes.

A diretoria da APUR ainda se colocou reiterando a posição de que a categoria entende que o ensino presencial é insubstituível e a adesão ao ensino remoto se deu numa emergencialidade. Neste sentido, vem cobrando o combate à pandemia e condições de trabalho para a retomada das atividades presenciais. Tem-se o entendimento de que o teletrabalho faz parte de um conjunto de dispositivos que precarizam as condições de trabalho do professor, reforçada ainda pelo ataque presente na Reforma Administrativa (PEC32), nos cortes recentes na educação pública, e notadamente nos cortes na pesquisa da última semana.

A diretoria da APUR pontuou que vem observando com muita preocupação esse contexto, porque, no momento em que mais precisávamos de verbas para a educação, para adequar espaços, oferecer condições necessárias para a retomada presencial, o governo Bolsonaro promove cortes, o que exige de todos uma reação, inclusive em defesa da UFRB.

A direção da APUR reiterou a posição da categoria que é a defesa do retorno presencial, desde que as condições sanitárias, estruturais e de saúde estejam garantidas. A diretoria se colocou à disposição para dialogar sobre isso e garantiu sua atuação no sentido de cobrar e acompanhar se essas condições estão sendo oferecidas aos professores e professoras.

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