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ASSEMBLEIA DA APUR DISCUTE SITUAÇÃO ATUAL DO PAÍS E A NECESSIDADE DE AÇÕES CONCRETAS NO COMBATE À COVID-19

A assembleia ordinária virtual da APUR, ocorrida na tarde de ontem (3), discutiu temas importantes não só ligados diretamente à categoria docente, mas também sobre a situação atual do país, que voltou a ter um aumento expressivo no número de casos de Covid-19.

A assembleia reconheceu a gravidade da situação e a necessidade de realizar ações políticas para pressionar para mudanças no rumo do combate à Covid-19, principalmente por parte do governo federal. Foi aprovado um conjunto de encaminhamentos de cobrança interna da UFRB referentes às condições de uso dos espaços da universidade durante a pandemia, e construção de atividades e manifestações em defesa da liberdade de expressão dos servidores federais, contra a Reforma Administrativa e em defesa dos serviços públicos. A Assembleia ainda se posicionou contrária à aprovação de Greve Sanitária, acompanhando a posição da direção da APUR.

Também foi aprovada a formação da comissão eleitoral (composta por Ana Cristina Nascimento Givigi, José da Conceição Santana, Alessandra Nasser Caiafa e Suplente: Eder Pereira Rodrigues), e prorrogado por unanimidade o mandato da atual diretoria da APUR até o dia 14 de maio de 2021.

Outro momento de rico debate foi a discussão sobre a resolução de progressão docente. As intervenções lembraram que a resolução vigente foi fruto de muita discussão, que a progressão é um direito da categoria docente, e que não se deve criar dificuldades no processo, mas sim facilitar. A assembleia aprovou por unanimidade que não é o momento político adequado para a reformulação da resolução, porém reconheceu que é preciso atualizá-la, acrescendo, neste momento, um dispositivo que permita o docente abrir o processo até 90 dias antes do fim do interstício para evitar perdas remuneratórias, já que a UFRB, desde abril de 2019, passou a reconhecer o efeito financeiro apenas a partir da publicação.

Por fim, a assembleia se debruçou sobre a escolha de delegado e observador para o 11º CONAD Extraordinário do ANDES-SN. Dente outros pontos, o 11º CONAD vai discutir o que pode ser feito com o Congresso Nacional do ANDES-SN, a principal instância deliberativa do sindicato nacional, nesse contexto de pandemia. Foi aprovado por unanimidade o nome do professor David Teixeira, presidente da APUR, para delegado, e a professora Fátima Aparecida Silva como observadora e suplente de delegado.

Destacou-se em várias intervenções mensagens emocionadas de saudade e carinho ao Prof. Antonio Eduardo, que faleceu no fim de dezembro, mais uma vítima da irresponsabildade e a inoperância do governo Bolsonaro no enfrentamento à pandemia da Covid -19.

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