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DIRETORIA DA APUR PARTICIPA DE REUNIÃO SINDICAL NO CCS

DIRETORIA DA APUR PARTICIPA DE REUNIÃO SINDICAL NO CCS

 

A diretoria da Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR) tirou a manhã desta quinta-feira (29) para participar da reunião sindical do Centro de Ciências da Saúde (CCS), a convite dos representantes sindicais locais. O principal objetivo da visita dos diretores da APUR foi recepcionar os novos docentes do centro, bem como apresentar a associação.

O representante sindical dos docentes do CCS, Rafael Coelho, explicou que estão tentando ter uma regularidade nas reuniões, e que a presença dos diretores no dia de hoje serve como uma ponte entre os professores do CCS e a APUR. Ainda refletindo sobre a relação entre os docentes, o professor também frisou a necessidade de se buscar uma linha de mobilização que una toda a categoria na UFRB, construindo um processo de cuidado entre os docentes, o que ajudará a construir uma pauta que aproxime a todos.

Apresentando a APUR aos novos docentes, o presidente, David Teixeira falou dos quase 10 anos de luta do sindicato e suas principais vitórias. Para David, participar da reunião sindical foi uma enriquecedora oportunidade, e uma forma de pensar com a categoria. Segundo ele, iniciativas como essa ajudam a direção da APUR a ajustar as ações.

A parte inicial da reunião foi usada para ouvir as demandas dos docentes presentes. Na oportunidade, questões como o direito à insalubridade, dúvidas sobre progressão e promoção e a relação docente com a CPPD foram debatidas. Mas o tema principal, devido à presença dos novos docentes, foi o FUNPRESP.

O professor David foi o responsável pela apresentação do tema. Ele começou afirmando que a aposentadoria é algo delicado na vida de qualquer servidor. Depois de mostrar os benefícios que o governo alega que os servidores terão com a adesão ao fundo, e também mostrar os problemas da adesão, o professor colocou a opinião do ANDES-SN e da própria APUR. Como vem colocando desde o início das discussões do FUNPRESP, o presidente da APUR deixou claro que não tem como dizer se o professor deve ou não aderir ao fundo, que cabe a ele avaliar os benefícios e os riscos.

Contudo, deixou claro que o propósito do FUNPRESP é enxugar as despesas do Estado e fragilizar a aposentadoria dos servidores públicos. O professor David ainda chamou a atenção para o fato de que com esse “novo” fundo, a isonomia entre os docentes é extinta.

Com a proximidade da Greve Geral, que ocorrerá nesta sexta-feira (30), a atual situação política do país não poderia ficar de fora da discussão. Até porque as ações do governo golpista afetarão diretamente os direitos da categoria (reforma trabalhista e reforma previdenciária, por exemplo).

Para a professora Fátima Aparecida Silva, diretora executiva da APUR, estamos vivendo uma situação difícil de perda de direitos, o que requer que a categoria docente tenha uma postura política em suas ações pedagógicas, para que seja possível interferir no processo político. A professora ainda defendeu a necessidade de o sindicato e a categoria docente unirem as ações administrativas, jurídicas e políticas na luta pelos direitos.

Sabendo da importância da Greve Geral na luta contra os desmandos do governo ilegítimo, os docentes presentes decidiram fazer uma atividade de greve no CCS, que será realizada em baixos dos toldos e em dois turnos. Pela manhã será a partir das 9 horas e à tarde às 14:30. A intenção é discutir a situação política no país, mas também ajudar na formação da comunidade tanto do centro como externa.

Além dos diretores David Teixeira e Fátima Aparecida Silva, a reunião contou com a presença e participação do tesoureiro, Givanildo Oliveira, e do suplente do tesoureiro, José Arlen Beltrão.

 

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