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REUNIÃO SINDICAL DO CFP INICIA DISCUSSÃO SOBRE POSSÍVEL VOLTA ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS

Na última sexta-feira (23), os/as docentes do Centro de Formação de Professores (CFP) participaram de uma Reunião Sindical para discutir, principalmente, sobre um possível retorno de atividades presenciais, já que a reitoria da UFRB anunciou a pretensão de ter atividades híbridas no próximo semestre; e tanto a representação sindical do CFP quanto a direção da APUR acreditam ser necessário ouvir a categoria docente antes de tomar uma posição. Obviamente, a posição geral da direção da APUR sempre será de defesa do ensino presencial, pois entende que ele é insubstituível, contudo, nesse momento adverso da pandemia, é importante observar se as condições de segurança necessárias serão disponibilizadas numa possível volta às atividades presenciais.

Na reunião ficou evidente a urgência de mobilizar toda a categoria docente para não só discutir esse possível retorno, mas principalmente para qualificar uma posição e montar uma pauta que possibilite aos docentes um retorno seguro; pois ficou evidente, no decorrer do debate, que os/as professores/as não devem trabalhar sem as condições de segurança necessárias.

A importância da mobilização da categoria docente fica ainda mais evidente com o fato da APUR não ter assento nos fóruns deliberativos, o que não permite uma intervenção direta do sindicato. Nesse sentido, cabe à APUR levantar a posição da categoria e cobrar da reitoria as condições necessárias, e isso só será possível ouvindo os/as professores/as de todos os centros de ensino; por isso a importância das reuniões sindicais.

A reunião do CFP ainda frisou que a situação começa a ficar no limite, pois as atividades remotas eram algo emergencial, mas que já completaram um ano. A contradição é que, mesmo passado um ano de atividades remotas, ainda não há uma pauta concreta para o retorno das atividades presenciais.

As falas também lembraram dos problemas estruturais que já acompanhavam a universidade mesmo antes da pandemia, bem como da falta de investimentos e constantes cortes orçamentários, o que só se potencializa com as demandas impostas pela pandemia.

Diante da importância e dificuldade de debater a questão da volta às atividades presenciais de maneira qualificada sem a construção urgente de uma pauta, a reunião fez os seguintes encaminhamentos: mobilizar a categoria docente, em diálogo com as demais categorias, para discutir as condições de segurança e de trabalho para uma possível volta às atividades presenciais; chamar mais uma reunião de centro para alimentar uma futura assembleia, para poder montar uma pauta docente.

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