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ATENDIMENTO JURÍDICO DA APUR FAZ RODADAS DE VISITAS NOS CENTROS

Reunião Cetens
Colocando em prática a defesa de uma maior aproximação entre o sindicato e a sua base, a nova gestão da APUR tem feito uma rodada de visitas aos campi, levando o atendimento jurídico até o filiado. Depois de Amargosa na semana passada, nessa quarta-feira (04) foi a vez dos docentes do CAHL e do CETENS receberem orientações jurídicas, uma iniciativa que tem sido bem recebida pelos professores dos Centros que nem sempre têm disponibilidade de ir até à sede do sindicato para levar suas demandas.

A vice-presidente da APUR e atual responsável pela parte de processos jurídicos dos filiados, Karina Cordeiro, citou o exemplo dos docentes de Amargosa para mostrar como essa iniciativa é importante tanto para o docente, que será alcançado pelo atendimento jurídico, quanto para APUR, que poderá mostrar sua atuação enquanto sindicato preocupado em assegura os direitos de seus filiados. “Em Amargosa, por ser um centro que não está tão próximo da administração central pela distância geográfica, nossa presença mostra a força de atuação da APUR, fomos muito bem recepcionados pelos professores, porque perceberam que a nossa participação lá era para lutar por seus direitos”, afirmou a vice-presidente.

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A vice-presidente explicou que a intenção das visitas é dar visibilidade ao atendimento jurídico, já que uma das pautas da APUR é lutar pela defesa dos direitos de seus docentes.  Segundo Karina, a aproximação com o atendimento junto ao escritório Alino & Roberto tem sido importante porque ele tem dado a devolutiva dos processos que o sindicato tem cobrado: “Está sendo um ganho para o sindicato, e os professore estão conseguindo ver isso, porque eles estão tendo suas demandas atendidas no coletivo, mas também as causas individuais estão sendo atendidas a partir desse contrato que a gente tem”, completou Karina.

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No que refere às demandas individuais, o docente também pode recorrer, pagando apenas 17% do valor total bruto recebido por ele ou por seus beneficiários, em decorrência dos processos em que o escritório atuar.

Para o assessor jurídico da APUR, Caio Marambaia, a ideia do atendimento jurídico nos Centros é de ir buscar os professores, aproximar mais o sindicato da base, e também termina incentivando aqueles que tinham dúvidas sobre buscar uma solução judicial para suas demandas. Muitos professores que ainda não tinham entrado em contato com a assessoria jurídica deram o primeiro passo com a visita ao seu respectivo centro.

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Caio Marambaia também adiantou que os principais temas de reclamações e dúvidas docentes são as questões sobre insalubridade e sistema previdenciário, gerando um maior número de demandas nessas duas áreas. O assessor jurídico ainda lembrou a mais recente vitória da APUR ao conseguir uma liminar autorizando que os professores que estão em licença para capacitação pudessem tirar férias.

Essa vitória do sindicato mostra a importância que a assessoria jurídica tem exercido na luta pela categoria docente. O professor Jorge Cardoso Filho, atual coordenador do colegiado de comunicação social, ponderou que mesmo estando em uma universidade pública, o docente tem vivido num contexto de cada vez mais arrochamento dos direitos trabalhistas. Então, em sua visão, se o sindicato se prepara para poder oferecer uma assistência jurídica, ele pode frequentemente garantir aos seus filiados que determinados direitos não sejam usurpados.

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Mesmo sendo uma rodada de visitas para tratar de questões jurídicas, a presença da APUR nos campi da UFRB tem colocado em evidência muito mais do que demandas judiciais, tem mostrado o quanto que a aproximação com a base é fundamental na constante construção de um sindicato forte. Nas palavras do professor Jorge, essa iniciativa do sindicato “vai gerar uma identificação maior do professor com o seu sindicato e vai fortalecer inclusive a própria construção de uma identidade de ser professor da UFRB. É uma iniciativa bem louvável, a APUR está de parabéns e tem que de fato ir consolidando isso, favorecendo com que cada vez mais os outros campi da universidade tenham chance de encontrar o sindicato e discutir todo tipo de questão”.

Os docentes do CCS já podem ir anotando suas dúvidas e demandas, pois eles serão os próximos a receberem a visita do atendimento jurídico da APUR, no dia 18 de março à tarde.

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