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Saudação do Andes pelo aniversário da APUR

Marinalva Oliveira
vice-presidente Andes
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A mais longa greve protagonizada pelos docentes das Instituições
Federais de Ensino, que se encerra nesta semana, deixou mais evidente o
projeto privatista do governo para a Educação Pública, e também teve
papel fundamental em demonstrar a importância do movimento docente,
classista e combativo, na defesa do cárter público da educação e, para
além, na defesa inalienável do serviço público e dos direitos sociais.

A força da nossa mobilização e unidade, expressa de forma mais
contundente nesses últimos quatro meses, demonstra o importante papel
histórico do movimento docente organizado na luta em defesa da classe
trabalhadora e de seus direitos. A construção desse processo só foi
possível com a organização de base, através das seções sindicais que
compõem o ANDES-S, que ao final desse processo reafirma-se como um
sindicato autônomo, combativo, classista e protagonista na defesa da
carreira docente e do caráter público e gratuito das Instituições
Federais de Ensino.

A grande participação dos docentes nas assembleias realizadas no curso
dessa mobilização demonstra que o movimento docente está vivo e atuante.
Permitiu intensos e profícuos debates, os quais apontaram algumas
divergências, ampliaram a nossa luta e, respeitando as diferenças,
permitiram fortalecer nossa unidade. Além disso, a participação ativa
dos docentes possibilitou avanços nas pautas locais e a abertura das
contas de diversas instituições, num movimento que deu maior clareza
sobre a real situação orçamentária das IFE e o impacto dos cortes
orçamentários promovidos pelo governo. Os ataques não cessarão. Temos
muito pelo que lutar.

Nesse contexto, a Associação de Professores da Universidade Federal do
Recôncavo Baiano (Apur) Seção Sindical do ANDES-SN se insere como parte
fundamental do processo, como vem sendo ao longo de seus sete anos
(completos também nesta semana), sempre na trincheira combativa da luta
pela transformação social e em defesa do projeto de universidade
defendido pelo Sindicato Nacional. Isso não seria possível sem a
participação engajada dos professores e professoras desta jovem
instituição.

São os docentes da UFRB, em junto com os demais colegas de todo o país,
protagonistas dessa luta por um país mais justo e igualitário e por uma
educação pública, gratuita e de qualidade para toda a população. Somos
nós, professores e professoras, que construímos cotidianamente essa
história. Juntos, somos mais fortes!

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