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REUNIÃO DO FÓRUM SINDICAL E POPULAR DO RECÔNCAVO DISCUTE MEDIDAS PROVISÓRIAS

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Nessa quarta-feira (28), a Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR), representada pelos professores Antonio Eduardo Oliveira e Herbert Martins, participou da reunião do Fórum Sindical e Popular do Recôncavo. O encontro foi uma aceitação ao chamado para o Dia Nacional da Luta contra as Medidas Provisórias 664 e 665.

 

O presidente da APUR, Antonio Eduardo, começou a reunião relembrando a importância sindical do fórum, bem como a necessidade de retomar as iniciativas conjuntas dos sindicatos e setores populares, pois, em sua visão, o trabalho conjunto só vem fortalecer a todos.  O presidente da APUR também defendeu que o debate sobre os direitos dos trabalhadores tem que ser feito não só com a classe trabalhadora, mas também com toda a sociedade.

 

A representante da ASSUFBA, Aida Maia, também louvou a iniciativa de se ter um espaço de discussão e união entre as categorias. Ela entende que a universidade está vivendo uma nova era, pois antes da APUR a UFRB não tinha essa discussão entre os sindicatos e com os discentes. “Não podemos perder esse avanço. Precisamos construir essa união aqui dentro da UFRB, mas também lá fora, com outros sindicatos”, completou.

 

O professor William Lordelo, da Oposição Cutista da APLB, afirmou que o fórum sindical é um chamado para aqueles que são trabalhadores, ainda mais nesse momento de luta contra as medidas provisórias. Para ele, os sindicatos e categorias precisam lutar pela retirada dessas medidas. Quanto à participação dos sindicatos, o professor bem lembrou que acima da luta sindical, está a luta da classe trabalhadora, o que por si só já é motivo de união.

 

Membro da executiva do PT em Cruz das Almas e Oposição Cutista da APLB, o professor Petry Lordelo frisou a importância simbólica do encontro no Dia Nacional de Luta, e que a ideia é ampliar esses encontros e os debates. O professor pontuou que as contradições do governo colocam a necessidade da classe trabalhadora se organizar, nesse momento, mais especificamente, contra as MPs 664 e 665. “Só a classe trabalhadora organizada em suas instâncias para lutar por esses direitos. Enquanto espaço organizado, temos que estar mobilizados”, conclamou o professor.

 

Ao fim das discussões, ficaram acertadas a reorganização do Fórum Sindical e Popular do Recôncavo (outros sindicatos serão convidados a participar da luta) e a mobilização contra as MPs 664 e 665, que retiram direitos previdenciários e trabalhistas dos\as trabalhadores\as brasileiros\as. Os presentes também fizeram uma crítica aos cortes orçamentários que afetam as universidades estaduais baianas.

 

A reunião contou com as presenças da APUR (professores Antonio Eduardo e Herbert Martins), da ASSUFBA (Aida Maia e Elielson Aquino), do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Cruzalmense (Leonardo Peterle e Nadson Lopes) e da Oposição Cutista da APLB (William Lordelo e Petry Lordelo). Uma nova reunião foi marcada para o dia 11 de fevereiro, às 17 horas.

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