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APUR soma forças ao movimento negro e participa de manifestação contra violência policial e de Estado na Bahia

Seção sindical também cobra resolução do assassinato de Mãe Bernadete Pacífico

A Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR) participou das manifestações contra a violência policial e de Estado contra a população negra e periférica, na última quinta-feira, 24. Os protestos foram convocados por entidades do movimento negro brasileiro, contando com a adesão do ANDES-Sindicato Nacional e suas seções sindicais. O movimento tem caráter nacional e pede pelo fim do genocídio contra a população negra.


Apenas entre julho e o início deste mês de agosto cerca de 32 pessoas foram assassinadas em chacinas policiais na Bahia, tornando a polícia do estado nordestino a mais letal do Brasil. Os números são ainda mais alarmantes quando a renda e a cor da pele são analisadas.


Somam-se a estes fatos, há o descaso do Estado em manter a segurança da população negra, como aconteceu com a liderança quilombola Mãe Bernadete Pacífico, que foi brutalmente assassinada no dia 18 de agosto, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.


Participação da APUR


A APUR participou das manifestações convocadas em Amargosa, na região do Vale do Jiquiriçá baiano. Os cartazes levantados cobravam, sobretudo, justiça para Mãe Bernadete e Binho do Quilombo.

Veja as fotos abaixo:

Nós, da APUR, entendemos que a violência policial e de Estado não acontece apenas por despreparo das forças de repressão ao crime e da política, mas também pelo viés do racismo. É imprescindível lutarmos pela desmilitarização das políticas e exigir justiça por mãe Bernadete e Binho do Quilombo. Dessa forma, continuaremos apoiando as entidades do movimento negro em busca de um país mais justo, respeitoso e antirracista.

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