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2ª GALINHADA DA APUR

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Os docentes da Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (UFRB) se reuniram nessa terça-feira (21) para a 2ª Galinhada. A atividade foi pensada como parte da Semana de Mobilização organizada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), e teve como principal objetivo mostrar que, mesmo depois de um ano da greve docente, a luta ainda continua.

Na oportunidade, foi relembrado o momento de deflagração da grave docente de 2012, há exato um ano. Para relembrar essa data importante para toda a comunidade acadêmica, em especial para APUR que ganhou força e mostrou que está disposta a lutar pelos interesses da categoria, foram expostas fotos de diversos momentos da greve como assembleias, passeatas, mobilizações culturais, reuniões do Comando de Greve e negociação da pauta local com a reitoria.

A avaliação que os filiados da APUR fizeram sobre um ano após a greve apontou  que as ações do sindicato estão no caminho certo, e que agora precisam intensificar e priorizar ações que forcem a Administração Central cumprir os acordos firmados, assim como exigir o início da Estatuinte, os pagamentos dos Auxílios de Insalubridade e das Gratificações por Encargos de Curso e Concurso.

A negociação da pauta local com a reitoria não ficou restrita à exposição, foi também ponto de discussão durante a atividade. Segundo o presidente da APUR, David Teixeira, ainda há muito o que fazer no que se refere às demandas dos docentes: “O cumprimento do acordo com a administração central da UFRB exigirá ainda muito trabalho, uma vez que agora precisamos intensificar o processo de atendimento dos pontos, o balanço prévio destes cinco meses de 2013 aponta que poucas questões acordadas foram cumpridas”, afirmou o presidente.

David Teixeira também frisou a importância de um sindicato para a universidade que, segundo ele, contribui também para o fortalecimento de uma consciência política: “A inexistência de uma representação sindical docente nos primeiros anos da UFRB criou problemas que ainda hoje tentamos solucionar, mas a greve do ano passado elevou a consciência política dos professores que transformaram as queixas históricas em reivindicações, as quais compuseram a pauta local de greve. Um dado importante desta pauta docente é que, na maioria dos seus itens, não são pontos corporativos, mas sim necessidades de transformação desta universidade”, disse David.

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