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DIA NACIONAL DE LUTA NA UFRB – A EDUCAÇÃO PRECISA RESISTIR Vacina, Pão, Saúde e Educação: Fora Bolsonaro e Mourão – EM DEFESA DA VIDA

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Convocado pelas centrais sindicais e aprovado pela categoria docente, ontem (19) foi o Dia Nacional de Luta A EDUCAÇÃO PRECISA RESISTIR Vacina, Pão, Saúde e Educação: Fora Bolsonaro e Mourão – EM DEFESA DA VIDA, com atividades espalhadas por todo o país. E não foi diferente na UFRB, onde ocorreram atividades no CAHL e CFP, fixando faixas e colando cartazes; fora que muitos/as docentes também participaram das atividades virtuais no decorrer de todo o dia.

Docentes do CFP se reuniram em frente às obras da Casa do Duca, no centro de Amargosa, para um faixaço e colagem de cartazes. Foram colados cartazes e faixas com dizeres “Cancelem a PEC 32/20”, “Vida, pão, vacina e educação”, “Fora Bolsonaro”, “Vacina para todas/os pelo SUS” e “Em defesa da UFRB: contra os cortes orçamentários”.

A representante sindical do CFP, a professora Clara Lima, explicou que a atividade foi avaliada como positiva pelos participantes, pois permitiu mobilizar a categoria e externar à sociedade os prejuízos oriundos das medidas adotadas pelo governo Bolsonaro: “medidas contra a vida e contra a educação pública por meio do PL 5595/20 (que força o retorno das atividades presenciais em meio a pandemia do COVID-19) e contra as universidades públicas por meio da PEC 32/20 (Reforma administrativa) e do corte no orçamento implementado na LOA 2021, que inviabiliza que universidades como a UFRB continuem funcionando e cumprindo sua função social. Só na UFRB, os cortes foram de 22,8%, se comparado com o orçamento de 2020, inviabilizando, além dos pagamentos de água, luz e conclusão de obras, a permanência de nossos discentes”, completou  a professora Clara.

O representante sindical do CAHL, professor Jorge Cardoso Filho, esteve no centro para fixar algumas faixas que chamam a atenção para situação da universidade, e aproveitou a oportunidade para conversar com os servidores terceirizados que estão mantendo as atividades de trabalho, explicando a eles a importância da atividade em defesa da educação. “Contamos com a contribuição deles para fixar as faixas nos espaços do CAHL, e conversamos um pouco sobre as dificuldades da UFRB no contexto de redução do orçamento da universidade, e na importância da gente fortalecer a luta para que a gente possa preservar empregos, rejeitar essas ações que o governo Bolsonaro está impondo à educação”, concluiu o professor Jorge. 

Mesmo com as restrições geradas pela pandemia, tais atividades foram muito importantes, pois possibilitaram o diálogo com a comunidade universitária sobre a gravidade da situação orçamentária da UFRB, e também denunciar a reforma administrativa que vem tramitando de maneira acelerada no Congresso Nacional. Ainda foi possível travar um diálogo com a população de modo geral sobre essas medidas, destacando as suas consequências para o trabalhador da região.

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