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PAUTA LOCAL: REITORIA DISCUTE VALORIZAÇÃO, ASSISTÊNCIA E PERMANÊNCIA COM O COMANDO DE GREVE

Pauta local: Reitoria discute valorização, assistência e permanência com o Comando de Greve

No último dia 15 de agosto, quatro representantes do Comando Local de Greve (CGL) reuniram-se com o vice-reitor Silvio Soglia para discussão da pauta local. Segundo Clair da Cruz, um dos representantes do CGL que acompanhou a reunião, houve avanços no debate do ponto referente às Políticas de valorização, assistência e permanência dos docentes.

De acordo com Cruz, os professores reivindicam melhores condições para efetuar suas pesquisas e projetos de extensão, haja vista que são cobrados, mas não têm mínimas condições de realização de seus experimentos. Nesse ponto a reitoria se comprometeu a obter mais recursos, buscando junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), a implantação de editais específicos para favorecer a produção científica.

 Outra reivindicação da categoria é a construção de políticas de fixação dos docentes no interior, o que abarca questões de moradia, segurança, transporte. Os professores ouviram como resposta a esse ponto, que a assistência à moradia é concedida apenas a professores que cumprem funções específicas. O vice-reitor ainda afirmou que a reitoria vem solicitando ajuda das prefeituras e de deputados, na doação de terrenos para construção de casas de professores, mas sem muito êxito até agora.

Cruz destaca que uma preocupação muito recorrente nas reivindicações dos docentes é a questão da saúde. Os docentes da UFRB precisam se deslocar até a UFBA para realizar, por exemplo, as perícias médicas. A reitoria afirmou que estão providenciando um espaço físico no campus de Cruz das Almas. Ainda, segundo o vice reitor, há o atendimento de uma assistente social e que em breve virá um dentista e um médico. Enquanto isso não acontece, serão disponibilizados carros para o deslocamento dos docentes até Salvador, bem como uma melhoria no planejamento.

Fazendo um balanço sobre as negociações com a reitoria, o professor se mostrou bastante otimista. “Se considerarmos a falta de informação que nós tínhamos, até então, a respeito da universidade, hoje, nós estamos conseguindo avançar no sentido de saber pelo menos quais são as posições da reitoria em relação a cada ponto de nossa reivindicação, isso pra mim já é um grande avanço para que, a partir disso, a gente possa tanto sugerir ações, como também cobrar da instituição que essas ações sejam feitas”; concluiu Clair.

 Corte de ponto

Ao ser questionado sobre o corte de ponto, Soglia informou que a reitoria teria recebido orientação da GU para encaminhar a frequência. Conforme Silvio Soglia, a reitoria decidiu não encaminhar a frequência enquanto for apenas uma orientação, caso vire uma determinação judicial, a Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR) será chamada para a discussão.

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