A diretoria e o conselho da APUR se reuniram na sede da associação nesta quarta-feira (26). Como o principal foco da associação é sempre a busca por melhores condições em todo âmbito da UFRB, os professores presentes fizeram um balanço político, discutindo a universidade e seus problemas, bem como refletindo sobre a importância do sindicato na busca de soluções para esses problemas.
O presidente da APUR, David Teixeira, relembrou a importância que foi a associação ter contratado uma assessoria jurídica para defender os interesses dos docentes que, muitas vezes, foram e são negligenciados. Essa assessoria jurídica já está se debruçando sobre questões como o direito a férias para os docentes afastados, os processos de insalubridade e auxílio transporte que, apesar de ser um direito, tem sido menosprezado. Por tudo isso, afirma David: “A assessoria jurídica é um dos maiores acertos da APUR nessas duas gestões. Também prova que a gente só é forte por estar na luta pelos direitos.”.
Exatamente pela importância das ações do sindicato que o professor Tarcísio Cordeiro chamou a atenção para a necessidade de ampliação dos números de filiados, não apenas por questões financeiras, mas também por ser uma forma de chamar os docentes para debater a universidade. “Precisamos trabalhar a campanha de filiação dos novos docentes. Precisamos recebê-los bem, e apresentar o sindicato, como funciona. Mostrando também o que é a UFRB”, reiterou o professor.
Pensar nos problemas da UFRB é também ter que discutir o cenário atual. Cenário este que vem sendo marcado pelas discussões do ano eleitoral. Para o vice-presidente da APUR, Herbert Martins, o período eleitoral é sempre um marco e, como tal, deve ser discutido com atenção. “A APUR tem que se posicionar. A gente tem que qualificar o debate, não podemos perder a oportunidade histórica de nos colocarmos, de apresentarmos as nossas demandas históricas, tais como: a atual política do governo para educação superior do país, que coloca as universidades como correia de transmissão do ministério da educação, o modelo de financiamento das IFEs, a precarização do trabalho docente, o processo de terceirização dos serviços da universidade, a luta por uma universidade pública, gratuita e socialmente referenciada”, completou Herbert.
Na reunião também foi discutido o que será feito no dia 19 de março, o dia Nacional de Paralisação. A APUR optou por fazer uma assembleia com os seguintes pontos de pauta: Informes; Campanha salarial 2014 (Conjuntura, Pauta de reivindicações e Greve) e O que ocorrer. Ficou acertado que a APUR vai dialogar com os docentes, criando mobilizações para o dia 19.