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MAIS DE 100 DOCENTES PRESENTES NA ASSEMBLEIA DA APUR DENUNCIARAM AS PRECÁRIAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA UFRB

s-a-24-03-14

O dia 19/03 ficará marcado mais uma vez na história do movimento docente da UFRB. No ano passado, os docentes do CFP protagonizaram um grande enfretamento com a administração central, mudando a pauta, denunciando as condições de trabalho e exigindo mudanças (https://apur.org.br/docentes-mudam-a-pauta-denunciam-condicoes-de-trabalho-e-exigem-mudancas/). E exatamente um ano depois, 119 docentes (mais de 1/5 da categoria), atendendo à convocação da APUR, construíram mais uma grande assembleia da categoria, onde se discutiu a conjuntura nacional e a orientação política do movimento para luta pelo atendimento das pautas nacionais e locais, demonstrando a garra e luta da categoria na defesa de uma UFRB de qualidade e socialmente referenciada.

A PRECARIEDADE DA INFRAESTRUTURA NA UFRB

Os presentes na assembleia avaliaram que os pontos centrais da pauta docente continuam sem atendimento e que não dá mais para esperar, uma vez que as promessas não se concretizam ao longo do tempo, conforme exemplo citado, quando, no ano passado, a Reitoria anunciou investimento milionário para o campus de Amargosa (http://www.amargosanews.com/2013/03/exclusivo-mec-libera-investimento.html) e hoje, um ano depois, a comunidade continua sem as obras. Os docentes do CCS chamaram a atenção para os “esqueletos de concreto” que se perpetuam ao longo dos últimos anos, sem nenhuma novidade desde o período da greve de 2012. Os docentes do CAHL destacaram a crítica situação do centro, onde não existem nem “esqueletos de concreto”, e o caos da infraestrutura cada vez mais se agrava. Os docentes do campus de Cruz das Almas disseram que quem chama o campus de a “Suíça da UFRB” não conhece a Suíça, e apresentaram também os problemas do campus.

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É PRECISO AVANÇAR NA LUTA POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

Os docentes também aprovaram a criação de um calendário de ação nos Centros de Ensino da UFRB, que começa no dia 31/03 com atividades sobre os 50 anos da ditadura no Brasil, no intuito de pressionar pelo atendimento das questões locais e para mobilizar a categoria em torno das negociações nacionais, destacando as seguintes pautas: 1) aprovação da carga horária mínima de 8 horas para as atividades de sala de aula, 2) exigir servidores técnico-administrativos exclusivos para cada Colegiado de Curso, 3) criação de índice regular de reajuste salarial, 4) definição de data-base para o dia 1º maio e 5) aprovação do PL 2607/11 que prevê isenção de IR sobre remuneração de professores.

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