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ENTREVISTA COM AS CANDIDATAS À DIREÇÃO DO CCS

ENTREVISTA COM AS CANDIDATAS À DIREÇÃO DO CCS


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Entre os dias 1º e 2 de dezembro (terça e quarta-feira desta semana),  das 08:00 às 17:00 horas, ocorrerá a consulta para direção do Centro de Ciências da Saúde (CCS).  Como forma de contribuir para o debate, esclarecer as dúvidas da comunidade acadêmica e apresentar as posições da chapa candidata; a Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR) realizou uma entrevista com as candidatas Flávia Conceição dos Santos Ricardo (candidata a diretora) e Regina Célia Borges de Lucena (candidata a vice-diretora), da Chapa “CCS sou eu, é você, somos nós”, única concorrendo.

 1.      De que maneira a nova gestão pretende enfrentar o problema do banco de redistribuição (vagas remanescentes de docentes redistribuídos) e dos campos de estágio curricular? 

Como a direção pretende enfrentar o problema de tantas obras inacabadas?

Diante de uma realidade de contenção de gastos para tentar amenizar os impactos dos cortes na educação, quais serão as medidas tomadas em sua gestão para que as necessidades de seu centro sejam atendidas?

A gestão pretende enfrentar essas e outras questões por meio de estratégias que incluam diagnóstico, acompanhamento e avaliação, de forma transparente e participativa, com ênfase no valor expresso no nosso Programa de Gestão, de “Protagonismo e articulação com a administração central da Universidade”. Especificamente sobre campos de estágio e práticas curriculares serão duas iniciativas articuladas e convergentes: a primeira será abertura de discussão coletiva e pactuação em torno de um modelo de cuidado que aponte os cenários de práticas e estágios mais adequados ao conjunto de cursos do CCS; a segunda remete à elaboração de um Programa de Integração Ensino-Serviço, que articule o CCS e vários municípios do território de identidade do Recôncavo com vistas à conformação de uma Rede Escola de Cuidado à Saúde.

2.      A discussão acerca dos bacharelados precisa realmente avançar. Será que esta é a melhor forma de entrada nos cursos do CCS? 

Consideramos que reflexão coletiva, transparente e sistemática deve contemplar todos os cursos oferecidos pelo CCS. O Projeto Político-Pedagógico do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde está inserido no debate mundial sobre a necessidade de mudanças nos modelos de formação, em consonância com a complexidade e diversidade do mundo contemporâneo. Também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), referencial maior para o ensino no Brasil, aponta para construção de um caminho de formação acadêmica mais flexível, menos técnico e mais cidadão. No Brasil, converge com a necessidade de reorientação da formação em saúde com vistas à consolidação do Sistema Único de Saúde, como parte do compromisso social da Universidade. A proposta do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde do CCS/UFRB insere-se nesse contexto, desse modo a análise de sua pertinência acadêmica deve situá-lo como um modelo de formação e ultrapassar o seu entendimento como forma de entrada. O Projeto prevê mecanismos de acompanhamento e avaliação de sua implementação, que vêm sendo conduzidos pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do BIS.

 3.      O curso de medicina sofre com a falta de professores médicos. Como a direção pretende resolver o problema?

A falta de médicos é um problema não apenas na composição de corpo docente das universidades, mas do próprio Sistema Único de Saúde no país, justificando iniciativas como o Programa Mais Médicos, desenvolvido pelo governo federal. Os Ministérios da Saúde e da Educação vêm adotando iniciativas para estimular a formação de docentes, no âmbito do Mais Médicos. Além disso, a Universidade deve buscar oferecer vagas e possibilidades que permitam a adesão e ingresso de um número maior de docentes, de acordo com as necessidades do curso. Já se encontra em curso processo para abertura de concurso público.

4.      Qual a relação a ser construída com a APUR e com as representações docentes? 

Gestão democrática e participativa é um dos valores que sustentam nossa proposta de gestão. Entre outras coisas, referimo-nos a uma gestão democrática a partir da dinâmica relacional que buscaremos estabelecer entre a gestão do centro, a comunidade acadêmica e as representações de diferentes segmentos, construída com base na participação, no diálogo aberto, transparente e respeitoso e na reflexão coletiva.

 

 

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