Na última segunda (07), reunida no Centro de Formação de Professores/UFRB, a diretoria da Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR) discutiu a demissão de trabalhadores/as de serviços gerais (formalmente será a não admissão de alguns pela nova empresa) em toda UFRB. De forma veemente, a diretoria da APUR se posiciona contrária a qualquer demissão, principalmente em período de crise econômica. Em 2015, o movimento docente em greve conseguiu barrar as demissões motivadas pelo Ajuste Fiscal do governo federal e dos cortes na Educação.
Conforme informações haverá uma redução em média de 20 a 30% do atual quadro, que já era insuficiente para as demandas da Universidade, e que esta situação já vem sendo discutida entre diretores/as de Centro e gestores da UFRB desde o ano passado. O que nos espanta é que ainda tem diretores e gestores que não compartilharam esta informação com a comunidade acadêmica e com os terceirizados do seu Centro, que estão com aviso prévio, consideramos isso um absurdo, já que estamos tratando de dezenas de famílias do Recôncavo que ficarão sem renda para garantir as condições mínimas de subsistência a partir dos próximos meses.
Somamo-nos aos companheiros do SINDLIMP e aos demais que juntos avançam na luta contra o Ajuste Fiscal e em defesa do emprego, por isso a necessidade de atendermos ao chamado nacionalmente pela CUT e demais movimentos sociais para realização de atos no dia 31/03, em defesa do emprego e no combate ao Ajuste Fiscal.
A defesa da UFRB pública e de qualidade passa hoje pela luta contra o Ajuste Fiscal, e aos cortes do orçamento na Educação, não podemos aceitar demissões e a precarização das condições de trabalho e ensino, com o objetivo de fazer superávit primário para saciar a gana do mercado financeiro.