A malha salarial dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) sofreu uma mudança neste mês, os docentes receberam a segunda parcela da reestruturação da carreira, mais uma conquista da GREVE DE 2015, que foi negociado nos termos do Acordo 19/2015, que depois virou a Lei 13.325/2016. O acordo promoveu uma recomposição da lógica na carreira que promove impacto no salário bruto.
Ainda há a previsão de mais uma parcela a ser acrescentada em agosto de 2019, para avançar no restabelecimento da lógica da relação do professor DE com o de 20h. Todavia, lembramos que não é um reajuste salarial, uma vez que estamos sem reajustes desde 2016, o último reajuste salarial foi relacionado à mesma negociação de 2015, que foi 10,5% em duas parcelas.
O governo golpista de Temer insiste em manter congelados os salários, situação que fica cada vez mais insuportável frente à inflação e aos aumentos dos serviços e despesas diárias, o que segue ampliando a nossa defasagem salarial. O governo Temer encaminhou Medida Provisória para não pagar neste ano as parcelas dos acordos firmados com os servidores federais. Graças às lutas do nosso sindicato e dos demais sindicatos dos SPF (Servidores Públicos Federais) esta ação foi barrada.
Necessitamos avançar na luta pelo reajuste salarial que adeque os salários dos professores à inflação do último período e as defasagens históricas. É hora de fazermos uma forte campanha salarial 2019, e a participação de todos/as professores/as da UFRB será fundamental.
Qualquer problema entre em contato com a APUR pelo email: [email protected] e pelo telefone: (75) 3621-4473.
APUR, 10 anos em defesa da UFRB!