Nesses 14 anos de existência da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) muitas batalhas foram travadas, mas nem o ânimo mais pessimista poderia prever que a universidade, em algum momento, ficaria sem seu dirigente máximo. De uma forma que jamais desejaríamos, o dia 31 de julho de 2019 entrou para a história como o primeiro dia que a UFRB ficou sem reitor.
Oficialmente, o mandato da professora Georgina Gonçalves terminou ontem (30), ainda assim, no Diário Oficial do dia de hoje (31) não saiu nenhuma publicação nomeando o novo reitor, sendo que o processo final da sucessão da reitoria foi enviado ao Ministério da Educação (MEC) ainda no mês de março.
Toda essa falta de responsabilidade por parte do governo e de setores da comunidade que não aceitaram o resultado da consulta para a escolha do reitor coloca a administração da UFRB numa situação de confusão. A ausência de um representante máximo, interrompeu, no dia de hoje, tanto as funções administrativas quanto políticas de gestão, o que, certamente, acarreta prejuízos para a universidade, os quais ainda não conseguimos mensurar.
Enquanto isso, diante do protelamento da nomeação da reitora eleita, a comunidade fica aflita. Da parte diretoria da APUR, fica a preocupação com o prejuízo desse atraso, considerando o funcionamento regular da universidade, como, por exemplo, o fechamento da folha de pagamento. A direção da APUR está em contato com a assessoria jurídica para acompanhar a situação, caso tenha algum prejuízo para os professores diante desse fato absurdo.
A diretoria da associação ainda destaca que é preciso aproveitar esse momento para repensar o cuidado com a instituição, e a responsabilidade da Presidência da República com esse tipo de atitude. Exigimos a nomeação imediata da reitora eleita!