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ASSEMBLEIA DOCENTE DA UFRB APROVA CONSTRUÇÃO DE INDICATIVO DE GREVE NAS FEDERAIS

Reunidos em assembleia nesta quarta-feira (11), os/as docentes da UFRB aprovaram levar para a reunião do setor das federais, neste final de semana em Brasília, a indicação de construção do indicativo de greve das universidades federais, com uma nova rodada de assembleias e nova reunião do setor das IFES em abril, para discutir data e cenário para o início, e fazer nova avaliação da conjuntura e das mobilizações.

A aprovação da construção do indicativo de greve se deu após longa discussão sobre as perdas salariais e de direitos da categoria docente (não vamos esquecer que as novas alíquotas de contribuição à previdência já estão em vigor), desmonte das universidades e da ciência e tecnologia (dos R$4,9 bilhões destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, 87,7% estão congelados e não poderão ser utilizados. Já o valor destinado a fomento à pesquisa do CNPq diminuiu 83% em relação a 2019).

As discussões ainda deram conta de mostrar a preocupação com a ameaça da reforma administrativa que, entre outras ações, pretende acabar com a estabilidade do servidor público, reduzir salário e jornada, e também alterar a carreira docente. A avaliação dos presentes é que motivos para lutar não faltam, mesmo quando os/as docentes presentes na assembleia afirmaram que o ambiente vivenciando atualmente é o de insegurança, por conta do momento intimidador que o país enfrenta, deixaram claro que é necessário buscar formas de mobilização neste contexto.

Visando exatamente a mobilização, a assembleia também aprovou a participação na Greve Nacional da Educação e do Serviço Público de 18 de março, próxima quarta-feira; um dia de Lutas, Protestos e Paralisações em defesa da educação e dos serviços públicos, com atividades em construção em Amargosa, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus e Salvador.

Com objetivo de atender as indicações feitas na assembleia, a direção da APUR se comprometeu em realizar reuniões sindicais em todos os centros para discutir a situação e construir atividades de mobilização, assim como realizar uma reunião para construir um coletivo de comunicação, para pensar materiais e formas de ampliar nossa comunicação com a categoria e com a comunidade externa.

Vale lembrar que, por aprovação do Congresso do ANDES, em fevereiro, estão ocorrendo assembleias em todas as universidades para discutir o indicativo de greve por tempo indeterminado.  A decisão da assembleia da APUR será levada pelo prof. David Teixeira, que representará nosso sindicato na Reunião do Setor das IFES, que ocorrerá em Brasília, nos dias 14 e 15 de março.

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