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ASSEMBLEIA DA APUR APROVA PRORROGAÇÃO DO MANDATO DA ATUAL DIRETORIA

A assembleia ordinária virtual da APUR da última sexta-feira (27) trouxe importantes deliberações para o andamento das ações sindicais. Uma das deliberações mais importante foi a prorrogação do mandato da atual diretoria por mais sessenta dias, com o início do processo eleitoral na volta às aulas, em fevereiro de 2021.

Todavia, não é possível prorrogar o mandato dos representantes docentes dos conselhos, sendo assim, as eleições que historicamente eram feitas em conjunto, serão feitas em momentos diferentes. Assim, na assembleia, também foi aprovada a realização das eleições dos conselheiros universitários ainda em 2020 e a criação de comissão eleitoral, que ficou composta pelos professores Orahcio Felício de Sousa, Juliano Pereira Campos e Érico Gonçalves de Figueiredo.

As intervenções do governo federal na nomeação dos reitores também foi um tema debatido na assembleia. Ficou evidente que a situação nacional é grave, pois é um processo que não fica restrito apenas nas escolhas dos interventores, mas a repercussão de tais escolhas também é extremamente preocupante, resultando em ataques às instâncias da universidade, ferindo a democracia e autônima universitária.

As falas defenderam que não se deve achar natural o que vem acontecendo. Nesse sentido, ficou aprovado que a APUR siga na construção da campanha nacional contra as intervenções, com a construção de mobilizações e paralisações nacionais, deixando explícita a posição contra a legislação atual que favorece este tipo de intervenção antidemocrática.

Conforme a pauta, a assembleia discutiu ainda a pauta docente, com ênfase para a atual situação de teletrabalho. Segundo as falas dos presentes, se faz necessário retomar as discussões sobre as despesas no teletrabalho.

Após várias intervenções, o entendimento é de que as condições que já não eram boas antes terminam por se amplificar no teletrabalho. Por fim, a assembleia referendou as decisões anteriores sobre as condições de trabalho no período da pandemia, e acrescentou a necessidade de discutir a carga horária mínima prevista na resolução 05/2016, considerando o formato remoto do ensino, e que seja aberta imediatamente uma negociação com a reitoria.

Vale ressaltar que um dos entraves para o cumprimento de algumas reivindicações da categoria docente é a questão orçamental; o que resultou numa discussão sobre os cortes no orçamento das universidades, chamando especial atenção para a necessidade de luta contra a PLOA 2021. Com isso, a assembleia aprovou que a APUR se junte a outras categorias na luta contra os cortes da educação para 2021.

Obviamente, a assembleia não poderia deixar de debater a Reforma Administrativa, uma questão que já se tornou estrutural. Há um consenso de que tal reforma não passa de um desmonte dos serviços públicos, uma destruição total do Estado, que vai afetar a todos os servidores.

Sobre as lutas em torno da reforma, a direção lembrou que a APUR já compõe um fórum sindical, onde já se articulam ações contra a reforma. A assembleia ainda aprovou o encaminhamento de ampliar e fortalecer as articulações na luta contra a Reforma Administrativa.

Um dos propósitos da assembleia era eleger delegado e observador para o 10º CONAD Extraordinário, que vai ocorrer nesta terça-feira (1), com o objetivo de dar posse à nova diretoria do ANDES-SN. A assembleia aprovou o nome do professor Aroldo Félix de Azevedo Júnior para delegado, e o professor Orahcio Felício de Sousa como observador e suplente de delegado da APUR.

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