A assembleia da APUR dessa quarta-feira (16) discutiu sobre as atividades que as entidades sindicais e os movimentos sociais vêm realizando por todo o país, em especial as que vão ocorrer no próximo sábado, dia 19. Essas atividades vêm começando a levar um bom número de pessoas de volta às ruas, reivindicando as pautas da classe trabalhadora, vacina, pão, educação, e tudo em torno do Fora Bolsonaro; já que há o entendimento que as conquistas só serão possíveis com o fim desse governo.

As falas na assembleia trouxeram alguns motivos que vão levar as entidades sociais e sindicais mais uma vez ás ruas no dia 19 de junho. O governo sabotou o combate à Covid, se negou a comprar vacina; está tentando às pressas aprovar a reforma administrativa, requerendo que uma união de todas as entidades para lutar para que ela seja rejeitada imediatamente, porque, caso seja aprovada, será o fim do serviço público como conhecemos. E ainda não podemos esquecer que as universidades públicas vêm sofrendo com forte corte nas suas receitas, o que inviabiliza que as universidades funcionem como devem. Sem contar que a fala de recursos sem dúvidas impedirá um retorno assim que aprovado os critérios de segurança para retornarmos às atividades presenciais.

Motivos para lutar não faltam. Nesse sentido, a diretoria da APUR tem uma opinião positiva sobre as atividades que serão realizadas no dia 19 de junho. Entende os riscos, sabe o momento delicado que toda a população brasileira está passando, mas entende também que não é aguardando que a situação irá se resolver. Então, a posição da diretoria na assembleia foi a de motivar, construir, animar e colaborar com atividades presenciais. Respeitando, obviamente, todas as orientações de segurança e os companheiros e companheiras que ainda não podem ir ou que não se sentem confortáveis.

Sendo assim, a APUR vem tentando construir um diálogo com os sindicatos da região, para juntos construírem atividades no dia 19 junho. Na cidade de Amargosa a atividade será dia 18, pois no dia 19 será feriado municipal e tudo estará fechado. Os sindicatos e partidos envolvidos decidiram realizar uma atividade de colagem de cartazes e panfletagem, com carro de som, das 7 às 9 horas.

Em Santo Antonio de Jesus foi encaminhada uma carreata para o sábado, dia 19, às 14 horas. A carreata vai sair do Espaço do São João e vai passar por algumas ruas da cidade. Cruz das Almas terá uma concentração às 8:30 na frente da prefeitura municipal e as atividades a partir das 9 horas, com caixa de som, cartazes, panfletos e faixa. Em Cachoeira foi feita uma articulação com os sindicatos locais para fortalecer a luta, então combinaram de colocar carro de som passando pelas ruas, fazendo a chamada e algumas falas de luta em defesa do serviço público, vacina, pão, saúde e educação.

No decorrer da discussão sobre a importância dessas ações contra a situação atual do país, também surgiram reflexões sobre o ensino remote, a necessidade de começar a discutir as condições necessárias de volta às aulas presenciais, a luta contra o corte de orçamento das universidades públicas e a defesa da UFRB no Recôncavo. Para instrumentalizar ainda mais essas discussões foram aprovados os seguintes encaminhamentos: Realizar rodadas de reuniões por centro para discutir as condições de funcionamento da UFRB; Produção de materiais como camisas, adesivos,botons, outdoor etc.

Por fim, a assembleia aprovou os nomes da professora Heleni Duarte Dantas de Ávila como delegada e do professor Jorge Luiz Cunha Cardoso Filho como observador e suplente de delegada do 12º CONAD Extraordinário do ANDES-SN, que vai correr nos dias 2, 3 e 9 de julho.