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PLENÁRIA DOCENTE DO CAHL REFLETE SOBRE OS IMPACTOS DA PEC 32 NOS SERVIÇOS PÚBLICOS E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOCENTE

Na tarde de ontem (20), docentes do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) se reuniram em uma plenária virtual para discutir, entre outros pontos, as lutas contra a Reforma Administrativa (PEC32) e as demandas locais sobre condições de trabalho.

As falas em torno das lutas contra a PEC 32 exaltaram a importância dos serviços públicos para todo o país. Devido essa importância, foi colocada a necessidade de que as atividades de mobilizações estreitassem o contato com a população, já que a reforma não vai afetar apenas os servidores públicos, mas a toda a população, que terá mais dificuldades para acessar os serviços públicos.

Para os presentes, a Reforma Administrativa é uma preposição calculada de um governo que tem atacado os serviços públicos de uma forma extremamente feroz, que vem para precarizar direitos e a cidadania do povo brasileiro. Por isso, reforçou-se a importância de participar dos atos contra a PEC, em especial dos do próximo dia 2 de outubro, com atividades em todo o país, pelo Fora Bolsonaro e contra a Reforma Administrativa.

Com a pressão cada vez maior para um retorno de atividades presenciais, faz-se urgente pensar nas condições de trabalho seguras, apontando elementos básicos para tal retorno. E essas condições vão precisar observar as especificidades de cada centro de ensino da UFRB.

Diante dessa realidade, as falas apontaram algumas questões. Um ponto bastante frisado foi o fato das salas de aula do CAHL serem pequenas e sem ventilação, ou seja, não teriam as condições apropriadas para receber todos com segurança. Uma observação aparentemente simples que poderá resultar, por exemplo, na necessidade de diminuir as turmas, o que, por sua vez, traz questões como carga horária, jornada de trabalho e contratação de mais professores.

Muito se fala sobre o respeito a um protocolo de biossegurança, no entanto, a discussão apontou que o protocolo da universidade precisa de uma revisão e uma divulgação mais intensa, sem contar que ainda não ficou claro quem ficará responsável por cobrar e fiscalizar o respeito ao protocolo. O consenso é que essa responsabilidade não venha recair sobre os professores e professoras.

Após debate e apontamento das demandas locais sobre as condições de trabalho, ficou evidente que os/as docentes do CAHL estão preocupados em pensar o que pode ser feito para garantir as condições necessárias para um retorno com segurança para toda a comunidade universitária.

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