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ASSEMBLEIA GERAL DA APUR APROVA PARTICIPAÇÃO NAS MOBILIZAÇÕES PELO FORA BOLSONARO E CONTRA A PEC 32

Em assembleia geral da APUR nessa quarta-feira (29), docentes da UFRB debateram, principalmente, sobre a importância da luta contra a Reforma Administrativa (PEC 32) e o levantamento das demandas locais, para construção de uma pauta a ser discutida e negociada com a reitoria.

Apesar de estar sendo uma luta com altos e baixos, num contexto de pandemia e aprofundamento da crise econômica e social, o fato é que a classe trabalhadora vem ocupando as ruas, tem feito atos e mobilizações de resistência para tentar barrar a Reforma Administrativa e derrubar o governo Bolsonaro e seus generais. Entretanto, o grau de mobilização ainda tem sido insuficiente, por isso a necessidade de intensificar nossas ações e envolver o máximo de pessoas possíveis. Diante disso, as falas apontaram a urgência em se ampliar os esforços, mobilizando não apenas os servidores públicos, mas também a população como um todo.

Por essa necessidade de conseguir a atenção da população, foi discutido que é preciso refletir as estratégias, para que a luta não seja apenas dos servidores públicos, mas também do povo brasileiro, a parte que será mais afetada com a PEC 32, já que ela visa precarizar ainda mais os serviços públicos, serviços esses que atendem os mais necessitados.

Essa preocupação com a conscientização da população se dá porque a pauta da reforma tem aparecido na mídia de uma maneira deformada, que não reflete de fato o perigo que é para a manutenção dos serviços públicos. Nesse sentido, os presentes entendem que há uma necessidade de dizer à população o que de fato é o serviço público e sua importância, e que sua precariedade não se dá por culpa dos servidores, mas sim pela restrição de recursos e investimentos por parte do governo.

Com toda essa demanda em fortalecer a luta urgente contra a PEC 32, entendeu-se a necessidade de colocar toda a força nos atos do dia 2 de outubro, contra o governo Bolsonaro e a Reforma Administrativa. A assembleia ainda aprovou alguns encaminhamentos: formulação de uma campanha em defesa dos serviços públicos e pela retirada da reforma já; construir atos pelo Fora Bolsonaro e contra a PEC 32; dar continuidade às campanhas nas redes sociais; solicitar audiências públicas nas câmaras municipais da região; enviar representantes para Brasília e integrar as mobilizações em Salvador.

Ciente de que o contexto local afeta a categoria docente e suas condições de trabalho, a APUR realizou reuniões sindicais nos centros de ensino da UFRB, e dessas reuniões construiu uma pauta local a ser levada a uma mesa de negociação com a reitoria. Após apresentação dos pontos levantados nas reuniões, acréscimos e discussão, os presentes aprovaram a pauta local. Agora, a direção da APUR vai construir uma data para uma reunião e solicitar à reitoria a abertura da mesa de negociação.

A assembleia ainda aprovou os nomes daqueles que vão representar a APUR no 13º CONAD Extraordinário do ANDES-SN. Por unanimidade, foram aprovados os nomes da professora Leila de Lourdes Longo como delegada e do professor José Arlen Beltrão de Matos como ouvinte e suplente de delegada. O 13º CONAD vai ocorrer nos dias 15 e 16 de outubro e terá como principal discussão a realização do próximo congresso.

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