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AUDIÊNCIA PÚBLICA EM AMARGOSA SOLICITA QUE ENTIDADES E PARLAMENTARES VOTEM NÃO Á PEC 32

Como parte das ações de manifestação contra a Reforma Administrativa (PEC 32) no Recôncavo e Vale do Jiquiriçá, ocorreu, na última quarta-feira (17), uma Audiência Pública na Câmara Municipal da cidade de Amargosa, com o objetivo de discutir os impactos da PEC 32.

A APUR foi representada por seu presidente, professor Arlen Beltrão, que compôs a mesa da audiência, mas nossa associação também contou com a presença de diversos professores filiados, entre eles David Teixeira, que foi palestrante da atividade, em apoio à luta contra a Reforma Administrativa.

Parceira da APUR em diversas lutas, a Assufba também tem apoiado e participado das atividades contra a PEC 32. Elielson Aquino, representante local da Assufba, esteve presente na audiência pública e avaliou que a atividade possibilitou informar um pouco melhor às pessoas que estavam presentes sobre os perigos que a Reforma Administrativa traz para o funcionalismo público, não somente para os servidores, mas também para as pessoas que utilizam dos serviços, porque os dois lados vão perder com a aprovação da reforma.

Elielson explica que os servidores receberão menos pelos serviços prestados e alguns setores poderão ser terceirizados: “com empresas assumindo, a exemplo saúde e a educação, nenhuma vai assumir de forma que não traga lucros para elas, então os serviços que já são cobrados vão ter seu valores aumentados e os que ainda não são cobrados poderão ser. Essa é uma grande questão que a Reforma Administrativa traz e a gente sabe que as pessoas que mais precisam dos serviços públicos são aquelas que menos têm oportunidade. Por isso a necessidade de fazer a luta contra essa reforma, promovendo mais debates e levando mais informações para a população”, defendeu Elielson.

Como resultado da audiência, foi construído um manifesto que solicita a parlamentares e entidades que votem NÃO na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32. Dentre outros pontos, o manifesto denuncia que, longe de combater privilégios como vem sendo apresentada, a PEC 32 “entrega os serviços públicos à exploração de empresas privadas, transformando direitos e mercadorias cujo acesso se limitará a quem puder pagar”.

Além da APUR e ASSUFBA, a audiência pública foi apoiada pelos vereadores locais Profª Beinha e Paulo Rocha, STR, SINTRACAM, COOAMA e APLB.

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