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APUR CONVOCA TODA CATEGORIA DOCENTE PARA A ATIVIDADE EM CELEBRAÇÃO AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER NEGRA, LATINA E CARIBENHA

No dia 25 de Julho comemora-se o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha. Essa data presta uma homenagem a Tereza de Benguela, uma líder quilombola, exemplo de força e de organização para milhares de mulheres negras e indígenas que sobrevivem à dura realidade da sociedade brasileira marcada por desigualdades sociais, étnico-raciais e de gênero. Assim como Tereza de Benguela, outras mulheres foram e são importantes para a nossa história. Com trabalhos impecáveis e perseverança, elas deixaram um legado, que cabe a nós reverenciarmos e visibilizarmos a emancipação das mulheres negras.

 Em suas diversas multiplicidades as mulheres negras têm assumido no contexto histórico das lutas e resistências, e, sobretudo na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB um protagonismo vital na defesa da educação inclusiva e antirracista, na construção de uma universidade que a intelectualidade sirva para formação, mas também para luta pela libertação dos oprimidos, pois para as mulheres negras e indígenas, a realidade brasileira latina americana em geral é de segregação e marginalização, somada a uma série de retrocessos e contradições sociais produzidas pelo racismo, sexismo e capitalismo. Neste sentido, a diretoria da Associação de Professores Universitários do Recôncavo (APUR)  compreende que precisamos incorporar a nossa luta todas as multiplicidades de sujeitos, vivência e modos de vida, sem hierarquizar e homogeneizar as lutas políticas, para que possamos combater todas as formas de opressão. Assim, convocamos a categoria docente a participar da atividade intitulada: A ASCENSÃO DE MULHERES NEGRAS NA DOCÊNCIA E SEUS DESAFIOS, que acontecerá no dia 26 de julho, ás 14h00minhrs no Auditório do Centro de Ciências da Saúde- CCS/UFRB, com as professoras convidadas: Profª Ana Lucia Santana (CCAAB/UFRB), Profª Dyane Brito Reis (CAHL-UFRB), Profª Diana Anunciação Santos, Profª Priscilla Leonnor Ferreira (CFP/UFRB) para mais do que visibilizar e homenagear a resistência histórica das mulheres negras, fortalecermos nossa organização e potencialidades de transformação, pois como nos ensina Angela Davis, se tem um sujeito político que une todos os elementos para mover as estruturas deste sistema capitalista, racista e patriarcal são as mulheres negras. E o sindicato cada vez mais se coloca como uma instância de fortalecimento para ação política feminista e antirracista, enriquecendo a discussão da questão racial, como a questão de gênero nas pautas da categoria docente.

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