Nesta sexta-feira (22), Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, estão ocorrendo atos em todo o Brasil. Presença constante em atividades de luta pelos direitos da classe trabalhadora, a Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR), representada pelos membros de sua diretoria e demais docentes da UFRB, marcou presença em algumas cidades da Bahia.
Mais de 2 mil pessoas compareceram ao ato convocado pelo CUT e CTB na cidade de Feira de Santana. Além da APUR, estiveram presentes os sindicatos dos comerciários, bancários e a ADUFS. A APLB também marcou presença com professores estaduais e, sobretudo, professores municipais em greve.
Organizado pelos sindicatos dos trabalhadores urbanos e rurais, dentre eles APUR, SINTRACAM, APLB, SISEPA e STR, o ato em Amargosa debateu as principais questões relativas à reforma da previdência e suas consequências. As falas destacaram que a reforma, dentre outras coisas, apesar de atingir todos os/as trabalhadores/as indistintamente, prejudica alguns grupos com maior intensidade, que são as mulheres, os jovens, os trabalhadores rurais e os servidores públicos, que terão que trabalhar mais, contribuir mais e receber menos. Em alguns casos, vai significar inclusive a impossibilidade do trabalhador se aposentar.
Depois do ato público, os presentes saíram pelas ruas da cidade para fazer panfletagem e dialogar com os/as demais trabalhadores /as da cidade. Fazendo uma análise sobre o ato, o professor José Arlen Beltrão afirmou que foi possível observar que os/as trabalhadores/as de Amargosa mostraram disposição em barrar a reforma: “Tudo indica que as próximas mobilizações serão ainda maiores, porque além de prejudicar o trabalhador de maneira individual, a reforma vai prejudicar as cidades que vão contar com trabalhadores com menores salários, ou seja, teremos como consequência menos emprego e menos desenvolvimento, além de um aumento na desigualdade”, observou o professor.
Às 6 horas já tinha manifestantes em Cruz Almas fazendo panfletagem na feira livre, e explicando às pessoas o significado da reforma da previdência de Bolsonaro. Logo após, os movimentos sociais e sindicais (estiveram presentes APLB, SINPAF, SINDISEMC, APUR, ASSUFBA) se concentraram para falar à população sobre a retirada de direitos que a reforma da previdência vai acarretar.
Em Santo Antônio de Jesus, os sindicatos se concentraram às 8:00 horas em frente à biblioteca. Em seguida, cerca de 500 pessoas saíram pelo centro da cidade protestando contra a reforma da previdência.
A APUR se coloca à disposição para defender de maneira intransigente todos os direitos da classe trabalhadora, sempre se baseando no princípio de nenhum direito a menos! A APUR tem convicção de que é possível barrar essa reforma por meio de forte mobilização e da construção de uma greve geral. Junto com os trabalhadores e trabalhadoras de todo o país, estamos mandando um recado para o atual governo, que não mexa na nossa previdência, que tire as mãos da nossa aposentadoria.
Ato em Amargosa
Ato em Cruz das Almas
Santo Antônio de Jesus