Categories NOTÍCIAS PRINCIPAL

ASSEMBLEIA DOCENTE APROVA PARALISAÇÃO NO DIA 18/08

Em assembleia nesta segunda-feira (16), os/as docentes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) aprovaram a adesão à greve da próxima quarta-feira (18), que será um dia de luta e atividades contra a Reforma Administrativa, por entenderem os graves impactos que tal reforma trará não só para a categoria docente, mas para todos os servidores e serviços públicos.

As falas avaliaram a importância da categoria docente da UFRB se juntar aos diversos setores nacionais que já haviam aprovado o dia de paralisação, fortalecendo o diálogo e a unidade entre todas as categorias do serviço público, mandando um recado às representações políticas do país.

Os presentes ainda frisaram que não será um dia de folga, mas sim um dia de atividades que ajudarão no aprofundamento do entendimento da gravidade que é a Reforma Administrativa para toda a população e de construção da resistência necessária. Nesse sentido, a proposta é um diálogo que abarque e mobilize não apenas os/as docentes, mas também a comunidade, para que possa refletir a importância de serviços públicos de qualidade para todos e todas.

A diretoria da APUR irá realizar uma live dia 18/08, às 15h, onde abordará os impactos da reforma administrativa. Ademais, irá apoiar as atividades e atos realizados nas cidades onde a UFRB está situada, bem como apoiar ações dos/as centros, como reuniões com estudantes etc. Materiais que analisam a PEC 32 serão divulgados em nosso site e em nossas redes sociais para subsidiar as ações propostas por nossa categoria.

Além da discussão sobre a greve do dia 18, a assembleia ainda debateu sobre a pauta docente diante da possibilidade de retorno de algumas atividades presenciais. Assim como já vinha sendo apontado em algumas reuniões sindicais, os/as presentes manifestaram a necessidade de pensar no conjunto de pessoas como um todo que será afetado com esse retorno (discentes, docentes, servidores técnicos, comunidades locais), bem como com a preparação da universidade.

As diferenças estruturais de cada centro foi um ponto bastante discutido, o que leva a uma necessidade urgente de um levantamento da situação de cada centro. É importante lembrar que a volta às atividades presenciais vai requerer da universidade, entre outras tantas questões, uma adequação estrutural e a instalação de medidas de biossegurança; e tudo isso pode encontrar barreiras no orçamento da universidade, que já vem sofrendo cortes ao longo do tempo, com previsão de mais redução para o próximo ano.

De qualquer forma, as falas da assembleia apontam que a discussão e cobranças necessárias para a volta às atividades presenciais não podem esperar. Sendo assim, a assembleia aprovou uma nova rodada de reuniões sindicais nos centros para a construção de uma pauta e instalação de negociação, que também adiante o processo de diálogo sobre o retorno com as demais categorias, incluindo também o importante debate sobre o orçamento da universidade.

About Author