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FÓRUM TRIPARTITE SE REÚNE COM A DIREÇÃO DO CAHL

Na tarde desta terça-feira (31), a direção do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) se reuniu com o Fórum Tripartite para discutir as reivindicações dos discentes, já apontadas em dossiê entregue no mês de abril, e dos docentes. As reclamações das categorias se referem, primordialmente, aos problemas de infraestrutura que já vem acompanhando o Centro há muito tempo. Todavia, o encontro também serviu para refletir sobre a urgência de união de toda a comunidade acadêmica em torno da luta por melhorias.

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Os docentes estavam representados pelo secretário da APUR, Antonio Eduardo Oliveira e pelo representante dos docentes no conselho de Centro, Jorge Cardoso Filho, que falou sobre a importância de um espaço de discussão como o da reunião, já que nas reuniões do Conselho de Centro existem muitas demandas e pouco espaço para discuti-las: “Conseguiremos encaminhar melhor, que os espaços de deliberação sejam eficientes de fato. Esses espaços precisam refletir as bases dos nossos colegas dos Centros. Que possamos trazer as reivindicações e levar de volta pontos que pensamos em conjunto e que serão articulados posteriormente”, pontuou o docente.

Para o estudante Antonio Taffarell, o encontro entre a direção e as categorias faz com que seja possível pensar numa gestão participativa, pois o que vinha motivando outros encontros eram tão somente as crises: “Não nos sentíamos parte da gestão do CAHL. Esse encontro abre um novo precedente, um novo olhar. Que a gente possa ajudar a gestar a universidade”, disse Taffarell.

A diretora do Centro, Georgina Gonçalves, defendeu que não era hora de prestação de contas, pois, certamente, quem deixou de fazer algumas coisas foi a direção, mas que, para além de respostas, era necessário encontrar uma compreensão do processo: “É preciso entender que a gestão também faz. Nós também fazemos parte da universidade e estamos batalhando por ela”, colocou a diretora.

Pauta de reivindicações

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O estudante de Ciências Sociais, Daniel Rocha, pontuou as principais lutas da categoria para o encontro com a direção. Por estar próximo de acontecer, será realizado entres os dias 27 de agosto a 1º de setembro, o Congresso Estudantil foi um dos principais pontos de solicitações. Os estudantes colocaram a necessidade do acesso a um telefone, um computador no espaço de convivência para que o corpo discente possa realizar a inscrição no evento, um meio de transporte para que a comissão possa se locomover nos finais de semana e que lhes fosse possibilitado um espaço para a realização de refeições.

Como resposta a esse ponto, a direção analisará a possibilidade de disponibilizar o computador para as inscrições, um micro-ondas e um frigobar para a sala do Movimento Estudantil. Os alunos também poderão fazer uso do telefone do Núcleo Técnico (NUATE) para viabilizarem as questões do Congresso. Quanto ao transporte, a diretora deixou claro que é uma questão que não pode ser resolvida pela direção do Centro, já que envolve pagamento de motorista.

Outro ponto debatido na reunião foi o dossiê produzido pelo Movimento Estudantil, e que foi entregue à direção no mês de abril. O chefe do NUATE, Elton Coutinho, afirmou que muitas das reivindicações do dossiê foram atendidas como, por exemplo, as lâmpadas nos banheiros. Contudo, ele deixou claro que a universidade conta com uma equipe de manutenção muito pequena para dar conta dos problemas de todos os Centros: “Enquanto não tivermos uma equipe de manutenção, não haverá solução. A nossa luta é que tenhamos uma equipe mínima. Todos nós somos responsáveis”, colocou Elton.

Ficou acordado na reunião que o Fórum e a direção se reunirão três vezes por semestre, sendo que, em uma delas, será convidado um representante da reitoria. “É importante para que as reuniões não aconteçam só quando as demandas aparecerem. Não é um fórum deliberativo, mas é um espaço de diálogo”, afirmou Georgina.

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