Nesta quarta feira(25), o Conselho Universitário (CONSUNI) discutirá, em sessão especial, a resolução que autoriza o uso do nome social para a pessoa transgênero. Fruto da luta de coletivos organizados – feministas, de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, estudantis e de docentes – o nome social descreve o direito à pessoa de ser identificada conforme sua identidade de gênero, conferindo-lhe, portanto, o direito ao reconhecimento político e social.
A APUR esteve junto ao Núcleo Capitu desde 2012, culminando, em 2013, em uma reunião com a Reitoria, cuja pauta era a violência de gênero nos campi e uma série de direitos, inclusive ao uso do nome social. Nesta ocasião, a reitoria comprometeu-se, desde então, a construção desta proposta, o que não ocorreu. Novamente, então, os movimentos pautaram a Universidade para a atenção a este direito, especialmente quando se trata de uma instituição de ensino que diz primar pela diversidade e cidadania.
Se a UFRB quer se constituir como espaço político de debate e afirmação dos direitos, deve, o quanto antes, a exemplo de várias universidades do Nordeste, aprovar o uso social do nome da pessoa transgênero, bem como produzir formação e informação voltadas às identidades de gênero.
Queremos, nesta nota pública, nos solidarizar e nos juntar às pessoas transgêneros desta universidade e, com elas/es lutar para que outras mais tenham a oportunidade e direito à educação superior, ao reconhecimento político e à dignidade.
APUR