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ASSEMBLEIA DA APUR DISCUTE PROGRESSÃO FUNCIONAL

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Na primeira Assembleia Geral da APUR de 2014, ocorrido nesta quinta-feira (6), os docentes da UFRB mostraram muita preocupação em relação à progressão funcional, um dos pontos de pauta, que incluía: Plano de lutas para 2014 (carreira, progressão funcional, insalubridade, estatuinte e campanha salarial); Congresso da ANDES (teses e eleições de delegados) e a Cessão de terras pela UFRB para a regularização fundiária.

O diretor executivo da APUR, Eder Rodrigues, defendeu que haja uma proposta de reformulação da resolução sobre progressão, pois o processo deveria ser mais simplificado. O professor também apontou que está havendo um uso equivocado do processo de progressão de carreira: “A progressão está sendo usada como instrumento para ver quem está ou não trabalhando. Às vezes, é baseada num produtivismo que não é o nosso”, afirmou Eder.

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Na mesma linha de raciocínio do diretor executivo, o vice-presidente da APUR, Herbert Martins, repudiou o discurso que está por trás do processo de progressão: “O discurso da produtividade separa os professores, diz que um é mais importante que o outro. Esse é um processo de perseguição que tem jogado um professor contra o outro”, disse Herbert.

Fabrício Lyrio, representante docente no CONSUNI,também registrou sua preocupação com a maneira como a progressão tem sido encarada, e defendeu que os professores não devam ser forçados a se encher de atividades para provar que trabalham e, talvez, alcançar a progressão. “Em torno da noção de universidade, do trabalho docente, somos o tempo todo chamados a produzir. É uma pressão, uma série de tarefas burocráticas que, muitas vezes, somos constrangidos a assumir”. O docente ainda explicou que essa sobrecarga termina prejudicando o resultado do trabalho: “Estamos profundamente sobrecarregados de trabalho, o que prejudica nossa qualidade acadêmica”, completou o representante docente.

Com as falas do professores ficou claro que a APUR terá de intensificar a discussão e ações em torno do assunto. Outras questões da pauta plano de lutas para 2014 também foram contempladas. A assembleia aprovou a organização de uma avaliação da pauta docente negociada na greve 2012, bem como alguns eixos: 1) atuação: a) campanha salarial, carreira e condições de trabalho; b)democracia e autonomia; 2) campanhas: a) continuar campanha de esclarecimento sobre Funpresp; b) Estatuinte democrática na UFRB; c) garantir 8 horas  como carga horária mínima em sala de aula para docentes; d) simplificar e informatizar o processo de progressão docente; 3)Ações e mobilizações: a) reuniões sindicais nos centros. (Construir o sindicato pela base);b) campanha de filiação sindical permanente ;c) atividades de formação política sobre os eixos e os temas da campanha 2014.

Quanto ao 33 congresso da ANDES, foi eleito como delegado de base o professor Antonio Eduardo de Oliveira, e referendado o nome do presidente da APUR,David Teixeira, como delegado indicado pela diretoria. Pelo entendimento de que é um assunto que precisa ser tratado com calma e muita seriedade, a assembleia decidiu, unanimemente,  que seja solicitada à reitoria o adiamento da discussão no CONSUNI sobre Cessão de terras pela UFRB para a regularização fundiária, para que seja discutida com cuidado pelos docentes.

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