Na última assembleia a APUR aprovamos a adesão ao calendário de lutas do FONASEFE. É necessário aumentarmos a pressão para que o Governo Bolsonaro abra negociações. Assim, amanhã, 16 de março, é dia nacional de paralisações, mobilizações e manifestações.
O orçamento das universidades vem sendo literalmente esvaziado, desde 2014 contamos a cada ano com menos recursos de custeio e investimento. Este último praticamente inexiste atualmente. Além disso, a última reposição salarial do funcionalismo público federal ocorreu há 5 anos, sem alcançar a inflação do período. Essa situação associada à aceleração da inflação vem reduzindo significativamente o nosso poder de compra. Entendemos que essa é a receita para o sucateamento dos serviços públicos: menos recursos investidos + salários defasados =precarização das condições de funcionamento da UFRB.
Ressalte-se ainda que nesse interstício tivemos aumento na alíquota de contribuição previdenciária, fruto da reforma da previdência realizada pelo Governo Bolsonaro, que significou na prática redução dos salários. E que os auxílios alimentação, saúde complementar e assistência pré-escola estão congelados há 6 anos.
A recomposição inflacionária é um direito! A ampliação de verbas para a UFRB é uma necessidade! Temos que defender essa conquista do povo baiano!
Dessa forma, a diretoria da APUR estará organizando panfletagens em Amargosa, às 9 horas, com concentração em frente à Casa do Duca, e em Cruz das Almas, também às 9 horas, com concentração em frente ao Banco do Brasil. E às 19 horas, as redes sociais da APUR retransmitirão simultaneamente a Live “Campanha Salarial 2022: reposição salarial Já”, promovida pela SEDUFSM (Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria) e apoiada pela APUR.
Convidamos todas e todos colegas a se engajarem nessa luta.