A Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR) realizou uma reunião sindical no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL/Cachoeira), na manhã dessa quinta-feira, 17. No encontro estiveram presentes membros da diretoria da APUR e filiados/as que discutiram pautas docentes e a conjuntura política nacional que ameaça a educação pública. Além disso, os/as docentes também propuseram atividades a fim de pressionar o governo, manter a categoria unida e estimular a filiação.
A diretoria da APUR deu início à reunião informando as atualizações sobre a obtenção dos adicionais de insalubridade; os critérios para a concessão de diárias e passagens; a não obrigatoriedade do PIT e RIT docentes; o formulário PDP; o pagamento das FCCs faltantes; os efeitos financeiros das progressões e esclareceu dúvidas a respeito do recebimento dos quinquênios. Todos estes assuntos foram publicizados nas últimas matérias produzidas pela APUR.
Em seguida, foram discutidos os bloqueios orçamentários na Educação que foram detalhados pelo governo federal no último mês. Com esta situação, o governo Lula causa uma ruptura de alguns dos acordos estabelecidos com os/as docentes para o encerramento da última greve.
Os cortes foram detalhados em R$ 1,373 bilhão na Educação e a retirada de R$ 3,7 bilhões do Projeto de Aceleração do Crescimento II (PAC II). Toda esta conjuntura apresenta um risco grave às universidades públicas, especialmente as instituições mais novas, como a UFRB.
Encaminhamentos
Por fim, ficou decidido que a APUR intensificará as cobranças à Reitoria da UFRB para que as pautas docentes locais sejam atendidas com maior rapidez. Além disso, nos próximos dias serão divulgadas atividades de mobilização entre os/as docentes para intensificar o debate sobre os rumos danosos que as conjunturas política e econômica têm reservado à educação, com possibilidade de jornadas de debate e formação para novos/as filiados/as.