A pressão da greve docente nacional, que os/as professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) aderiram nesta quinta-feira, 9, está surtindo efeito. Na manhã desta sexta-feira, 10, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a recomposição de R$ 347 milhões para suplemento de custeio das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). De acordo com o gestor, esta decisão é “uma prioridade do presidente Lula” e honra “o compromisso assumido com toda a sociedade”.
Embora ainda insuficiente, a recomposição orçamentária anunciada é uma vitória do movimento paredista e reforça a convicção da categoria em permanecer em greve.
Esta é a hora de aproveitar a abertura ao diálogo do governo federal e cobrarmos não só a recomposição total do orçamento das universidades e o justo reajuste da categoria, mas também a revogação das políticas danosas ao bem-estar social que foram aprovadas nos governos Temer/Bolsonaro, como a Lei das Terceirizações e a Reforma da Previdência.