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Assembleia Geral da APUR aprova estado de mobilização em torno da luta pela Campanha Salarial rumo à construção da greve

A Assembleia Geral da Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (APUR) rejeitou o indicativo de greve docente na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A assembleia ocorreu nesta terça-feira, 26, no CETENS, em Feira de Santana. De acordo com a categoria, a mobilização acerca da Campanha Salarial se desenvolverá através de um calendário de atividades para elevar a pressão pela recomposição salarial.

O indicativo de greve partiu de uma consulta enviada pelo ANDES – Sindicato Nacional após o governo federal comunicar uma proposta de 0% de reajuste salarial para este ano. O intuito era a deflagração de greve para o dia 15 de abril.

Os/as docentes que participaram da Assembleia reconhecem os problemas enfrentados pela categoria e demonstraram insatisfação principalmente quanto a situação da defasagem salarial, que chega a quase 30% de corrosão pela inflação, e pelo arrocho no orçamento destinado à UFRB. Ainda conforme o entendimento, todos estes problemas só podem ser enfrentados através da luta organizada.

Apesar de ter rejeitado a consulta por ampla maioria, a Assembleia Geral da APUR aprovou a criação de um calendário de intensificação das mobilizações e não descarta a possibilidade de uma greve futuramente, caso as negociações não avancem. Uma comissão de mobilização foi constituída, com membros de diferentes centros, para ajudar na organização de ações e atividades em torno da campanha salarial.

Esta foi a Assembleia Geral da APUR com maior participação docente pós-pandemia, o que reforça o comprometimento da categoria em se organizar e mobilizar, além da urgência da pauta.

Mobilizações

Foram aprovados, também, uma paralisação nas atividades docentes da UFRB em 3 de abril (Dia Nacional de Paralisação e Mobilização) e adesão à marcha a Brasília dos/as servidores públicos federais, no dia 17 de abril.
O comando de mobilização irá organizar atividades (debates, rodas de conversas etc.) no dia 03/04 para se aprofundar a discussão sobre as condições de trabalho, o orçamento da UFRB e a luta da campanha salarial. Participem!

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