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APUR realiza atividades com servidores e discentes em Dia Nacional de Mobilização e Paralisação na UFRB

A Associação de Professores Universitários do Recôncavo (APUR) desempenhou atividades de mobilização com docentes, servidores técnicos e discentes, nesta quarta-feira, 3. Os encontros ocorreram em todos os campi da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e fazem parte do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, que foi convocado pelo FONASEFE a fim de pressionar o governo para a recomposição orçamentárias das instituições públicas federais e da concessão de reajustes salariais aos servidores.

Em conjunto com a APUR, a ASSUFBA e movimentos estudantis reivindicaram, também, a reestruturação de espaços da UFRB, o reflorestamento de áreas degradas nos campi e a união das categorias.

De acordo com a Suplente de Tesoureiro da APUR, professora Talita Honorato, a seção sindical realizou atividades em todos os centros a fim de unir as categorias.

“Os campi da UFRB estão fazendo cada qual suas atividades neste dia. Nós resolvemos não centralizar estes encontros para que todos os locais tivessem mobilização, conversas e debates entre as categorias. O intuito é de ocupar os espaços da universidade para apresentar nossas reivindicações”, pontuou.

Já a vice-presidente da APUR, professora Leila Longo, afirmou que a mobilização não está apenas voltada às recomposições financeiras.

“A nossa situação é mais complexa do que um corte orçamentário e salário defasado. Isso tudo é reflexo de um projeto mais longo, que vem sendo implantado aqui no país nos últimos seis anos, em decorrência da ideologia de Estado mínimo. […] A nossa principal ferramenta é a mobilização e nós precisamos da representatividade, da união”, disse.

Na opinião de Geraldo Fentanes, membro do comando de greve local dos técnicos administrativos, o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação mostra a resiliência do serviço público contra forças hegemônicas da economia.

“A gente (servidores públicos) tem que disputar o orçamento. E essa disputa se dá essencialmente com o agronegócio, com os mais ricos que não gostam de pagar imposto. É importante esse movimento inicial e vamos continuar nos organizando cada vez mais. Acho que é a única forma de combatermos esse cenário e cobrarmos mais direitos para toda a população”.

Apoio estudantil

O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação também contou com a presença de estudantes. Em discurso em frente a reitoria da UFRB, em Cruz das Almas, a representante estudantil Nefertiti reforçou o apoio à APUR e à ASSUFBA.

“Nós viemos aqui porque vemos a importância desses espaços, de apoio mútuo entre as categorias […] a gente também pede apoio (às pautas discentes) porque acreditamos nessa união em prol da universidade”, disse.

Atividades da APUR

Nesta quarta-feira de mobilização, a APUR realizou atividades em todos os centros da UFRB, com rodas de conversas, debates, caminhadas, palestras, dentre outros, sobre a importância da união dos servidores federais em prol da recomposição orçamentária, da luta pelos reajustes dos salários defasados, da necessidade de atualização dos planos de carreiras, do combate ao projeto de desmonte do serviço público de qualidade e das medidas reacionárias do Congresso Nacional.

Abaixo, você poderá encontrar fotos do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação nos campi da UFRB.

CCAAB/CETEC

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